Robert Zoller e sua previsão (na mosca) do 11 de Setembro.
“Chamo atenção novamente ao aumento da ameaça do terrorismo islâmico e que ela se sentirá no território americano. O maior período de perigo será em Setembro de 2001.
Falo do terrorismo islâmico que é baseado no fundamentalismo islâmico e direcionado para os cidadãos comuns, nos seus negócios do dia a dia, nas suas próprias cidades.
A devastação chocará a todos."
Se você está cansado de ver astrólogo fazendo previsões vagas, então este é o seu artigo. A previsão acima foi escrita e divulgada por Robert Zoller no ano de 1999, dois anos antes dos atentados nas torres gêmeas em 11 de setembro de 2001.
Como ele faz esta previsão? Segundo testemunhas que leram a newsletter chamada de Nuntius - enviada por Zoller a interessados no que tinha a dizer - ele se baseou num eclipse.
No estilo Zoller de escrever, ele não revelou a técnica que o levou à sua previsão. Mas sabemos o mapa no qual ele se baseou, e neste artigo vou fazer alguns apontamentos que poderiam constar na sua análise.
O eclipse de 1999
Em 11 de agosto 1999, ocorreu um eclipse solar total no signo de Leão.
Como não tenho em mãos o artigo original do Zoller - que, na verdade, era um texto de email - tenho duas hipóteses acerca de qual seria a localidade a partir da qual Zoller calculou o eclipse: Washington ou Nova Iorque.
Para nossa felicidade, tanto numa quanto em outra o Ascendente era no signo de Leão. Então vamos escolher Washington devido à sua importância política.
A zona de visibilidade
Todo eclipse só é visível na parte do planeta onde ele está acima do horizonte nos mapas astrológicos - e, mesmo assim, não será em todos estes locais que ele será visível em toda sua “majestade”, ou seja, ocultando completamente o luminar. Existe uma área terrestre, uma faixa de terra/mar na qual o eclipse é visto ocultando completamente o Sol ou a Lua - em outras palavras, uma área na qual sua visibilidade é de 100%.
O eclipse de 1999 foi muito importante para os EUA e Europa porque, como podemos ver no mapa, sua área de visibilidade total se estendia da costa leste americana - bem perto de Nova Iorque - até a Índia, passando pelo meio da Europa em países como França, Alemanha, República Tcheca, Romênia, Turquia, Irã e terminando na Índia. Foi parcialmente visível no Iraque e na Arábia Saudita.
Perceba que alguns países da zona de visibilidade tinham relação no evento fatal previsto por Zoller. O atentado afetou os EUA (ponta oeste da zona) e foi planejado pela Al Qaeda, cujo líder era um integrante de uma família rica da Arábia Saudita (próximo da ponta leste da zona). Entretanto, eu encararia a relação entre a região de visibilidade e os atores envolvidos como uma coincidência.
Acredite, raramente a interpretação da zona de visibilidade ligando duas regiões do globo faz algum sentido na previsão. De que adianta esta informação fazer sentido neste caso mas não funcionar em outros eclipses? Ou será que esta informação só seria importante caso outras evidências possam corroborá-la? Como veremos a seguir, há outra informação que seria uma evidência a favor do islamismo/oriente médio estar envolvido.
Questões sobre visibilidade do eclipse e as áreas atingidas.
Uma questão frequente é a seguinte: o eclipse representará eventos apenas na áreas em que pode ser visto? A resposta moderna neste caso é não. Mas também comentarei neste artigo a resposta tradicional, que é sim.
Modernamente falando, eclipses também são usados por astrólogos modernos para representar eventos impactantes nas vidas de indivíduos, não apenas eventos mundiais. E neste caso, conheço astrólogos como Alphee Lavoie que sequer estão interessados na área de visibilidade do eclipse para fazer previsões.
Na astrologia mundial, astrólogos divergem a esse respeito. Alguns ignoram completamente a área de visibilidade do eclipse. Para eles, um eclipse pode indicar eventos em qualquer parte do mundo, por mais que o país onde ocorreu o evento não tenha visto o eclipse.
Astrólogos de fundamentação clássica como Mario Constantino ajuntam o seguinte da tradição astrológica:
Em primeiro lugar, os eclipses “visíveis” produzem efeitos; os eclipses que ocorrem num lugar onde não podem ser vistos “não significam”. Ou seja, o eclipse solar “significa” onde o Sol escurece e o eclipse lunar “significa” onde a Lua escurece. Então, porém, não “significa” em todos os lugares onde é visto, mas apenas em alguns lugares onde o fenômeno é visto.
Portanto, para saber onde o evento acontecerá precisamos restringir o exame aos locais onde o eclipse realmente aparece. Nestes locais existem locais onde o evento acontecerá.
De forma mais geral, o eclipse significa algo em todos os lugares, porque, em todos os lugares há, em qualquer caso, o significado do eixo nodal próximo ao Sol e à Lua e, em qualquer caso, em todos os lugares da Terra há uma sizígia onde os nós estão perto das luminárias. A tradição diz que o nodo sul (descendente) da Lua é frio e seco, enquanto o nodo norte (ascendente) da Lua é quente e seco. Em particular, o nó descendente seria corruptivo, enquanto o nó ascendente tenderia a aumentar o que é significado.
Via de regra, todas as sizígias eclípticas que ocorrem próximas ao eixo dos nodos são sizígias que trazem possíveis danos, porém, significando uma possível exasperação ou exacerbação de um sentido que é o seu sentido, daquela época.
Em segundo lugar, podemos esperar o evento de acordo com a triplicidade em que ocorre o fenômeno (em que ocorre o eclipse), pois, se o fenômeno ocorre na triplicidade do fogo e é visível no quadrante noroeste da Europa , o fenómeno acontecerá neste quadrante da Europa. E, sobretudo, se for em Áries e sim nas regiões que lhe são familiares; se for Leão, nas regiões que são familiares a Leão e assim por diante.
Este é basicamente o critério: em alguns exemplos de Plácido, por exemplo, observa-se uma série de eclipses ocorridos no signo de Leão, visíveis na Itália e que produziram vários eventos ocorridos na Itália, em conformidade com os critérios fundamentais da teoria dos eclipses.
Extraído do site astrologiaclassica.it
Esse trecho do artigo de Mario Constantino não responde definitivamente à questão do eclipse representar eventos apenas nas áreas onde é visto. Ele cita os dois pontos de vista: eclipses podem dizer respeito apenas às áreas onde são visíveis mas, de forma mais geral, também dizem respeito a todos os lugares .
Talvez você queira saber o que Ptolomeu pensava a respeito dessa questão. No Tetrabiblos, ele não diz claramente que apenas territórios nos quais o eclipse é visível terão eventos representados pelo fenômeno, mas sugere indiretamente isso quando propõe uma técnica para saber quanto tempo haverá entre o eclipse e os eventos que ele representa. Nesta técnica, executada no mapa do eclipse, ele divide o semicírculo celeste acima do horizonte em três partes e define quanto tempo os efeitos do eclipse demorarão para aparecer e quanto tempo eles durarão com base na posição do luminar eclipsado numa dessas partes. Note que, nesta técnica, Ptolomeu ignora completamente o semicírculo abaixo do horizonte. Daí, é só usar de três passos lógicos:
- Se para um eclipse ser visível num território ele precisa estar acima do horizonte nas cartas celestes desse território,
- e como a técnica de timing dos eventos dada por Ptolomeu ignora o semicírculo abaixo do horizonte,
- então o mais óbvio é deduzir que Ptolomeu acreditava que o eclipse representará eventos apenas nos países onde for visível.
O eclipse, as triplicidades e a corografia astrológica
Ainda no excelente artigo de Mario Constantino, para mostrar como astrólogos faziam previsões na tradição astrológica até o renascimento, ele cita o exemplo de Plácido de Tito, astrólogo italiano.
Placidus registrou previsões sobre um eclipse que ocorreria na sua época, no signo de Leão, e visível no território italiano. Neste caso, percebe-se que o signo do eclipse dá duas informações: ao mesmo tempo em que diz qual região do mundo será afetada, também pode ser usado para especificar quais países seriam afetados dentro desta região. Como Leão é da triplicidade de Fogo, associada ao quadrante noroeste do mundo segundo Ptolomeu (que pega o ocidente Europeu inteiro), e como Leão é o signo relacionado à Itália, o autor chegou à conclusão de que os eventos ocorreriam no território italiano, como foi o que aconteceu.
Leão representa outros territórios além do italiano, mas como o eclipse era visível apenas na Itália e em outros países que não eram relacionados a Leão, para Plácido, a probabilidade do eclipse indicar eventos italianos era maior.
Por coincidência, o eclipse de agosto de 1999 - séculos depois do eclipse usado por Plácido - também ocorreu em Leão e também era parcialmente visível na Itália. Entretanto, o principal evento que o eclipse representou ocorreu na costa leste dos EUA.
Como veremos a seguir, é preciso mais do que a técnica do cruzamento de dados acima e um conhecimento de Corografia ptolomaica para se saber onde os eventos vão acontecer.
O senhor do eclipse
Ptolomeu define o senhor do eclipse como aquele que tiver mais domínio sobre o grau em que ocorre o eclipse do luminar e sobre o ângulo que estiver mais próximo do luminar eclipsado.
Segundo Ptolomeu, o planeta dominante será aquele que tiver o maior número de relações com o grau analisado:
- Regente domiciliar do grau analisado
- Regente da exaltação do grau
- Regente da triplicidade do grau
- Regente dos termos do grau eclipsado
- Planeta que aspecta o grau analisado
- Finalizando, atribui-se um ponto ao planeta que fizer uma phasis em menos de sete dias do mapa analisado. O mapa do eclipse ocorre um dia antes de Mercúrio emergir dos raios do Sol, o que automaticamente dá um ponto a Mercúrio em qualquer análise que se fizer nesta figura.
Como falamos de um eclipse solar, o senhor seria um dentre os planetas com alguma relação de regência (domicílio, exaltação, triplicidade, termo) e aspecto ou phasis sobre o grau em que o Sol estiver no mapa. E como o Sol está próximo do Ascendente, devemos também ver qual planeta domina sobre o primeiro ângulo, com o mesmo tipo de análise.
Importante citar que Ptolomeu considera o Sol e a Lua muito genéricos para especificarem qualquer assunto, normalmente considerando como dominante apenas um dentre os cinco planetas - Saturno, Jupiter, Marte, Vênus, Mercúrio.
O Sol está em 21˚Leão, no próprio domicílio, na triplicidade do Sol, de Júpiter e de Saturno, nos termos de mercúrio e aspectado por mercúrio, Marte, Saturno, e Júpiter.
O ângulo mais próximo do Eclipse é o Ascendente em 29˚Leão. Ele tem as mesmas regências e disposições do sol, exceto pelos termos, que são de marte.
Fazendo uma tabelinha de dignidades, temos o seguinte:
|
Saturno |
Júpiter |
Marte |
Vênus |
Mercúrio |
Senhor do Eclipse |
2 |
2 |
1 |
0 |
3 |
Senhor do ângulo |
2 |
2 |
2 |
0 |
1 |
O Senhor do eclipse é Mercúrio. Ele ganha um ponto por reger os termos do eclipse, um ponto por estar em conjunção por signo ao eclipse e um ponto por estar prestes a emergir dos raios do Sol.
O Senhor do Ascendente pode ser entre Saturno, Júpiter e Marte. Elegeria Marte por estar mais próximo de um ângulo do que Saturno e Júpiter e, ao mesmo tempo, por ter mais honras no local onde se encontra, o signo tropical de Escorpião.
Entre Mercúrio e Marte, Ptolomeu diz claramente que o senhor do eclipse tende a preponderar sobre o senhor do ângulo. Portanto, os significados mercuriais preponderariam sobre os significados marciais - muito embora possa haver o que os astrólogos tradicionais chamam de uma “co-mistura” entre eles.
Quando Mercúrio domina sobre um eclipse:
Mercúrio, se recebe a regência é, de forma geral, de natureza igual aos dos outros planetas com os quais ele esteja associado. Em particular, ele é acima de tudo estimulante, em previsões relacionadas aos homens ele é bom, prático e engenhoso em qualquer situação; mas ele causa roubos, assaltos, pirataria e invasões e, além disso, causa o insucesso das viagens quando está em algum aspecto com os maléficos, e gera doenças de secura, febres cotidianas, tosses, hemorragia e tuberculose.
Quando Marte domina sobre um eclipse:
Marte, quando assume sozinho a regência, é em geral a causa da destruição através da secura e, em particular, quando o evento diz respeito aos homens, causa as guerras, divisão civil, capturas, escravidão, motins, a ira dos líderes, e mortes súbitas surgindo destas causas; além disso, desordens febris, febres terçãs, hemorragias, mortes rápidas e violentas, especialmente no auge da vida; da mesma forma, violência, invasões, falta de leis, incêndios criminosos e assassinato, roubos e pirataria.
Pelo fato destes planetas predominarem na figura do eclipse, suas determinações locais serão muito importantes na significação da figura. Vamos usar o sistema de casa que Zoller usou até o fim da sua vida, Alchabitius Semi-Arco.
Mercúrio está na Casa 12 a partir do Ascendente determinado a intrigas e a conspirações. Ele rege as casas 11 e 2. Diz respeito ao sustento do povo e aos ministros do governo. Está mal disposto com relação à casa 2 por não aspectá-la.
Marte, por outro lado, rege as casas 9 e 4 da figura, estando posicionado na Casa 3, significando viagens, sonhos e religiões não hegemônicas. Sua regência sobre a casa 9 indica dogmatismo religioso com subsequente conflito. Marte está no signo de Escorpião, tradicionalmente associado aos árabes e ao islã.
Note que os luminares neste mapa estão simultaneamente em quadratura com Saturno e Marte. Saturno é significador de escassez e restrições, enquanto Marte de guerras e pestes. Quando ambos os maléficos estão em quadratura ou oposição, representam conflitos e violência gerando restrições, paranoia e escassez. Mas isso só acontece quando o aspecto ocorrer num mapa importante, como uma carta de ingresso do Sol em signos cardinais… ou num eclipse solar como este.
Percebe-se que estes temas são muito importantes para definir o significado mais importante desta figura.
A estrela fixa que ganha senhorio na figura do eclipse.
Assim como podemos encontrar planetas com dominância sobre a figura do eclipse, também podemos encontrar a estrela fixa mais importante.
Neste caso, a estrela fixa mais importante será aquela que fizer alguma relação importante com o Sol na data mais próxima à data figura do eclipse.
É impressionante notar que Procyon fará uma ascensão heliacal no mesmo dia do eclipse. Procyon é uma estrela considerada violenta em propósitos de astrologia mundial, e tem a natureza de Mercúrio e Marte, reforçando o significado conjunto destes dois planetas numa figura onde eles já dominavam.
Combinações mercúrio-marte são bem adequadas para representar terrorismo porque indicam engenhosidade, estratégia, engano e disfarce em prol da geração de um ato violento.
A representação astrológica do terrorismo islâmico e dos Estados Unidos neste mapa: conclusões em conjunto.
Zoller foi muito claro que os Estados Unidos e o terrorismo islâmico estariam envolvidos nos eventos representados pelo eclipse. Mas como ele chegou a esta conclusão? É o tipo de raciocínio no qual os elementos da previsão astrológica são interdependentes: sem a presença da configuração “A”, a conclusão sobre o que “B” representa não seria possível.
O que vem a seguir é apenas especulação minha sobre qual teria sido a linha de raciocínio de Robert. Possivelmente, Zoller considerou que Estados Unidos, islã e o terrorismo estariam envolvidos num evento impactante ao se juntar todos os testemunhos desta carta, que são os seguintes:
- Os Estados Unidos estariam envolvidos (e, possivelmente, seriam o alvo) porque o eclipse é visível na costa leste americana e ocorre no signo de Leão, que é da triplicidade de fogo, relacionado ao noroeste do mundo a partir de Alexandria .
- Outros países da mesma região do mundo são significados por Leão, como a Itália, mas o país mais envolvido em relações tensas com o fundamentalismo islâmico são os Estados Unidos e, como veremos a seguir, há um sinal claro neste mapa do terrorismo islâmico envolvido - o que descarta o envolvimento italiano nestes eventos.
- O fundamentalismo islâmico neste caso é representado por Marte no signo de Escorpião regente da Casa 9 nesta figura, que aflige o Sol nesta figura e que conta com o testemunho de Saturno para significar conflitos ou com muitas vítimas. O signo de Escorpião é o significador por excelência dos árabes e do islamismo porque aparecem proeminentes em mapas da fundação do islã, (na grande conjunção que representa o advento da religião islâmica) e numa técnica de previsões mundiais chamada pelos árabes de Dawr.
Juntando todos os testemunhos acima, Zoller poderia ter concluído que o eclipse de Leão não afetaria a Itália - país tradicionalmente simbolizado por Leão - mas sim os Estados Unidos.
Sobre a demora nos eventos representados pelo eclipse
Entre 11 de agosto de 1999 e 11 de setembro de 2001, há dois anos e um mês. Considerando a técnica ptolomaica de timing dos eventos representados pelo eclipse, quando ele aconteceria do ponto de vista dos Estados Unidos?
Na figura do eclipse calculada para Nova Iorque, percebemos que o Sol eclipsado está acima do horizonte e muito próximo do Ascendente. Na técnica de timing, isso representa que os eventos relacionados ao eclipse seriam sentidos no máximo quatro meses depois do fenômeno aparecer nos céus. Entretanto, o próprio Zoller menciona no artigo que este eclipse teria seus eventos mais demorados que o usual - sem, contudo, justificar como ele chegou a esta conclusão.
Fazendo apenas um exercício especulativo, para que o eclipse de agosto de 1999 indicasse eventos quase dois anos depois, obedecendo à regra mencionada por Ptolomeu, a figura astrológica na qual ele se baseou deveria ter o Sol eclipsado ao redor da Casa 7. Zoller pode ter se baseado na própria experiência e definido outros critérios de timing, ou seguido as diretrizes de um autor mais tardio que Ptolomeu e que fuja do meu conhecimento atual.
Alternativas em timing
Outras alternativas de timing podem ser interessantes neste caso, e previstas pela tradição. Autores como Mario Constantino consideram que um planeta com domínio sobre o eclipse podem desencadear os eventos prometidos à época em que estiver envolvido nalgum fenômeno celeste nos céus, como aparições/desaparições ou conjunções com o sol.
No caso em questão, ☿ faz uma aparição vespertina (isto é, aparece à frente do Sol na ordem zodiacal) cinco dias antes do atentado. Isto é muito interessante, porque ele é o planeta que domina sobre o eclipse. Contudo, entre o eclipse de 1999 e sua aparição vespertina, há vários outros fenômenos celestes dos quais Mercúrio participou e que não possuem uma clara correspondência com fatos. Em menos de três meses dos atentados, há no mínimo seis fenômenos a seguir:
- Em 16/06/2001 mercúrio faz uma conjunção com o Sol em Gêmeos
- Em 06/07/2001, mercúrio emerge dos raios solares em 29˚Touro
- Em 27/06/2001, mercúrio estaciona atrás do Sol em 26˚ Touro
- Em 29/07/2001, mercúrio desaparece nos raios solares em 2˚Câncer
- Em 05/08/2001, mercúrio faz uma conjunção superior ao Sol em 18˚Câncer
- Finalmente, em 06/09/2001, mercúrio emerge dos raios solares e aparece à frente do Sol (Ascensão vespertina).
Isso porque não vimos os fenômenos ocorridos no ano 2000 e no último quadrimestre de 1999. Teríamos no mínimo 18 fenômenos celestes envolvendo apenas o dominante do eclipse!
O eclipse de 1999 ocorre muito próximo de uma ascensão matutina de mercúrio (ocorrida em 6 de agosto de 1999), mas os atos representados ocorrem quando mercúrio emerge à frente do Sol.
Ainda não me é claro como Zoller chegou ao mês exato dos atentados, e parece que este segredo deve ter sido compartilhado com poucas pessoas, porque nem as testemunhas do email parecem saber a técnica empregada. Esta é uma boa razão para justificar que um astrólogo precisa divulgar o que sabe antes de morrer.
Notas de rodapé (com links para retorno ao texto de referência)